Além da remuneração financeira, um componente vital que tem ganhado destaque nas organizações é o salário emocional. Este termo, muitas vezes subestimado, abrange elementos intangíveis que vão além do valor monetário.
O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, onde a atração e a retenção de talentos são fundamentais para o sucesso das empresas.
Afinal, altas taxas de turnover impactam diretamente na produtividade das equipes, e o cenário brasileiro não é o mais otimista em relação a esse problema.
Segundo levantamento realizado com dados Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o Brasil é o país com o maior índice de rotatividade do mundo, com um aumento de 56% no turnover.
De acordo com a pesquisa, as principais causas do turnover são: a baixa qualidade do clima organizacional, a falta de alinhamento de expectativas, a falta de reconhecimento, seguido da falta de um plano de carreira.
Quer saber um pouco mais sobre o tema? Então siga com a gente nesse artigo e entenda mais sobre salário emocional, seus diversos tipos, benefícios e os cuidados cruciais ao adotá-lo.
Em síntese, o salário emocional é um conjunto de benefícios intangíveis que a empresa oferece aos seus funcionários, que não são necessariamente financeiros, mas podem melhorar significativamente a satisfação, o bem-estar no trabalho e a retenção de talentos.
Apesar de ser um conceito bem subjetivo, devemos compreender que o salário emocional não deve ser confundido com o básico, mas ir além.
Ou seja, promover um ambiente digno, que estimule a saúde física e mental do colaborador é o mínimo que deve ser oferecido por qualquer empresa. Além disso, um bom salário emocional, nunca compensará um baixo salário financeiro.
A ideia é realmente ser um diferencial que promova o engajamento e satisfação dos colaboradores.
No próximo tópico vamos abordar melhor alguns exemplos e tipos de salário emocional.
Como falado anteriormente, por ser um conceito subjetivo, não existe uma regra específica para implementar os benefícios na organização.
Alguns exemplos de salário emocional são:
O salário emocional pode gerar benefícios e vantagens tanto para os colaboradores, quanto para as empresas.
De modo geral, o salário emocional promove um maior engajamento dos colaboradores, aumentando a motivação da equipe e melhora a retenção de talentos.
Além disso, com a redução dos índices de turnover, consequentemente a empresa reduz custos de recrutamento e seleção.
No mais, a satisfação dos colaboradores contribui com o chamado Employer Branding. Um colaborador que promove positivamente sua empresa, abrem os olhos de talentos do mercado de trabalho.
Embora o salário emocional seja importante para a motivação e retenção dos funcionários, é fundamental reconhecer que ele não é o único fator que contribui para a satisfação no trabalho.
Além disso, é preciso tomar cuidado para não confundir o salário emocional com obrigações legais.
Para garantir que os benefícios oferecidos sejam claros e atendam às expectativas dos funcionários, é importante realizar pesquisas de satisfação regularmente.
Ou seja, é importante que a empresa esteja aberta ao feedback dos funcionários. Escute o que eles têm a dizer e esteja disposto a fazer mudanças que possam melhorar sua experiência no trabalho.
Nesse sentido, a gestão de benefícios é essencial, uma vez que promove autonomia aos colaboradores escolherem quais benefícios são mais relevantes para eles, como horários de trabalho flexíveis, dias de folga extras ou até mesmo a opção de trabalhar remotamente.
Com essas práticas, é possível criar um ambiente de trabalho mais saudável e motivador para todos os funcionários.
Realizar treinamentos com foco em desenvolvimento profissional é uma forma de promover salário emocional. Entre em contato com a gente e saiba mais!