Vivemos em um mundo de rápidas mudanças tecnológicas, sociais e econômicas. Empresas e pessoas que não conseguem se adaptar correm o risco de ficar para trás. Nesse contexto, a Learning Agility – ou agilidade de aprendizado – tornou-se um diferencial essencial para quem deseja evoluir constantemente e prosperar em qualquer cenário.
Neste artigo, explicaremos o conceito de Learning Agility, seus principais pilares, sua importância para o mercado de trabalho e estratégias práticas para desenvolvê-la. Além disso, apresentaremos três estudos de caso reais que demonstram seu impacto nas organizações.
Learning Agility pode ser definida como a capacidade de aprender rapidamente com novas experiências e aplicar esses conhecimentos para enfrentar desafios futuros.
Essa habilidade não está ligada apenas ao acúmulo de conhecimento, mas à disposição para experimentar, desaprender e reaprender. Pessoas ágeis no aprendizado são flexíveis, curiosas e altamente adaptáveis a mudanças.
O Center for Creative Leadership (CCL) e a Korn Ferry Institute destacam cinco dimensões fundamentais que compõem a Learning Agility:
A inovação está diretamente relacionada à capacidade de questionar o que já está estabelecido e desafiar crenças enraizadas, com o intuito de descobrir novas e mais eficientes formas de realizar tarefas.
Esse processo exige que a pessoa busque ativamente experiências inéditas, que ampliem sua visão de mundo e fortaleçam sua base de conhecimento. Pessoas com alta agilidade de aprendizado são criativas e capazes de enxergar problemas sob diferentes perspectivas, o que lhes permite gerar soluções inovadoras.
O aprendizado ocorre de maneira mais eficaz quando situações desconhecidas nos desafiam. No entanto, para que essa aprendizagem aconteça, é fundamental que a pessoa permaneça atento e engajado, sabendo lidar com a incerteza e a pressão do momento.
A capacidade de adaptação é essencial para garantir um bom desempenho diante de desafios. Para isso, é necessário desenvolver habilidades de observação e escuta ativa, além de processar informações de forma ágil. Pessoas altamente ágeis no aprendizado conseguem adquirir novas competências com rapidez e se destacam por sua capacidade de adaptação.
A experiência, por si só, não garante aprendizado. É necessário refletir sobre os acontecimentos para compreender suas causas e impactos. Quem possui agilidade no aprendizado reconhece essa necessidade e busca ativamente feedback para avaliar seu desempenho.
Essas pessoas dedicam tempo para analisar informações, entender suas próprias crenças e comportamentos e extrair lições valiosas das situações vivenciadas. Esse processo de autoconhecimento e análise permite que desenvolvam percepções mais profundas sobre si, os outros e os desafios enfrentados.
A disposição para enfrentar o desconhecido e se expor a novas experiências é um dos pilares da agilidade de aprendizado. Pessoas com essa característica são pioneiras, confortáveis com riscos que podem gerar oportunidades de crescimento.
Essas pessoas se voluntariam para projetos desafiadores, mesmo quando o sucesso não é garantido e o fracasso é uma possibilidade real. Esse comportamento contribui para o desenvolvimento contínuo e fortalece a autoconfiança, criando um ciclo de crescimento sustentável.
Para aprender de forma eficaz, é essencial se abrir para novas experiências e a críticas construtivas. Indivíduos que se tornam defensivos quando desafiados ou ao receber feedback crítico tendem a ter menor agilidade de aprendizado. Pessoas que demonstram alta agilidade de aprendizado, por outro lado, encaram o feedback como uma ferramenta de crescimento, processam as informações recebidas e adaptam seu comportamento com base nesse novo conhecimento.
Pesquisas indicam que profissionais de sucesso podem, com o tempo, tornar-se resistentes a críticas externas devido à confiança adquirida com suas conquistas. No entanto, essa resistência pode prejudicar seu desenvolvimento contínuo. Por isso, é fundamental compreender e monitorar a tendência à defensividade, garantindo que o aprendizado permaneça um processo constante e produtivo.
Veja mais: Direto ao ponto: mobilizando pessoas para transformação em tempos de agilidade
A capacidade de adaptação e aprendizado contínuo se tornou essencial para o sucesso empresarial em um mundo cada vez mais incerto. Segundo um relatório da McKinsey & Company, a pandemia acelerou tendências que exigem maior adaptabilidade das empresas e das pessoas colaboradoras. O estudo aponta que:
Empresas que fomentam a Learning Agility criam equipes mais resilientes, inovadoras e competitivas, estando mais preparadas para enfrentar mudanças no mercado.
Veja também: Lifelong Learning: o Poder da Aprendizagem Contínua para o Crescimento Profissional
Fomentar a Learning Agility nas equipes requer estratégias deliberadas que incentivem o aprendizado contínuo e a adaptação. Aqui estão algumas ações práticas:
Implementar essas ações contribui para o desenvolvimento de equipes mais ágeis e preparadas para enfrentar os desafios do mercado atual.
Durante a pandemia de COVID-19, profissionais de Learning and Development (L&D) no setor de ciências da vida enfrentaram o desafio de adaptar rapidamente seus programas de treinamento para um formato totalmente remoto. O time implementou soluções virtuais, como plataformas de e-learning e webinars interativos, para garantir a continuidade do desenvolvimento de competências essenciais. A adaptação ágil permitiu que as organizações mantivessem altos níveis de engajamento e eficácia nos treinamentos, apesar das restrições impostas pela pandemia.
Um estudo da Universidade de Minnesota investigou a relação entre a learning agility e o desempenho profissional. O estudo analisou profissionais que buscavam ativamente novas experiências e refletiam sobre elas para aprimorar suas habilidades. As pessoas com alta Learning Agility demonstraram desempenho superior, maior capacidade de adaptação a mudanças e progressão mais rápida em suas carreiras.
O setor bancário enfrenta constantes mudanças regulatórias e tecnológicas, exigindo transformações organizacionais significativas. Um relatório da Ernst & Young (EY) destacou que instituições financeiras bem-sucedidas adotaram a agilidade de aprendizado para implementar mudanças estratégicas, aprendendo com erros passados e ajustando suas abordagens conforme necessário. Esses bancos conseguiram realizar transformações eficazes, mantendo-se competitivos e atendendo às demandas do mercado em evolução.
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