Quando o assunto é liderança, existem vários estilos, mas um deles sempre gera aquela polêmica: a liderança autocrática. Você já teve um(a) chefe que queria controlar tudo, tomava todas as decisões sozinho(a) e parecia não confiar em ninguém? Pois bem, você provavelmente já experimentou os efeitos desse estilo de liderança.
Mas calma, não vamos demonizar completamente. A liderança autocrática pode até funcionar em situações muito específicas, como em momentos de crise extrema ou em ambientes que demandam decisões rápidas e centralizadas. Só que, na maioria das vezes, ela pode acabar com o clima da equipe e gerar mais problemas do que soluções.
Neste artigo, vamos explorar os impactos negativos da liderança autocrática e porque, na maioria dos casos, é melhor repensar essa abordagem. Bora lá?
Antes de falarmos dos problemas, é bom entender o que define esse estilo. A liderança autocrática é aquela onde a pessoa líder tem o controle total. Ela toma as decisões, define os caminhos e não costuma abrir espaço para opiniões ou sugestões da equipe.
Ou seja, nesse estilo, a participação das pessoas da equipe é limitada, e a comunicação geralmente ocorre em um fluxo de mão única.
Pensa só: você está em um time onde sua opinião nunca é considerada. Parece legal? Claro que não! A liderança autocrática cria um ambiente onde as pessoas colaboradoras sentem que são apenas “peças” e não parte de um todo.
Quando as pessoas não se sentem valorizadas, o engajamento vai por água abaixo. A equipe pode até fazer o básico, mas dificilmente vai entregar algo além disso.
Além disso, essa liderança pode criar um ambiente carregado de tensão e medo. Quando tudo depende de uma única pessoa, os erros são vistos como falhas graves e não como oportunidades de aprendizado. E quem gosta de trabalhar assim?
Esse tipo de atmosfera pode gerar:
Ser autocrático(a) também não é nada fácil para quem lidera. Quem centraliza tudo acaba acumulando decisões, responsabilidades e pressão. Isso não é sustentável a longo prazo.
Claro que a liderança autocrática não é totalmente vilã. Existem cenários específicos em que esse estilo é eficaz e até necessário.
Imagine uma situação de alto risco que exige decisões rápidas e precisas. Não há tempo para longas discussões ou brainstormings. É papel da liderança tomar decisões ágeis e guiar o time com firmeza para resolver o problema.
Quando a equipe é composta por pessoas novatas ou o time ainda não tem processos bem definidos, uma liderança centralizadora pode ajudar a organizar as coisas. É como um guia que dá direção até que a equipe ganhe autonomia.
Setores como saúde e segurança, onde a conformidade com regras e protocolos é essencial, podem ser mais eficazes com esse estilo. Afinal, a prioridade é cumprir os padrões e evitar erros que possam comprometer vidas.
Agora, vamos aos prós e contras com mais detalhes.
Como equilibrar?
Mesmo em situações onde a liderança autocrática é útil, é essencial não abusar dela. Aqui vão algumas dicas para encontrar um equilíbrio:
E, se a sua empresa quer preparar lideranças para equilibrar diferentes estilos e construir equipes mais engajadas e inovadoras, conte com a LEADedu. Trabalhamos com trilhas personalizadas que ajudam líderes a se adaptarem aos desafios do mundo corporativo.
Quer saber mais? Fale com a gente e transforme a liderança na sua organização!